Elegia
"Nem os dias longos me separam da tua imagem.
Abro-a no espelho de um céu monótono, ou
deixo que a tarde a prolongue no tédio dos
"Nem os dias longos me separam da tua imagem.
Abro-a no espelho de um céu monótono, ou
deixo que a tarde a prolongue no tédio dos
horizontes. O perfil cinzento da montanha,
para norte, e a linha azul do mar, a sul,
dão-lhe a moldura cujo centro se esvazia
quando, ao dizer o teu nome, a realidade do
som apaga a ilusão de um rosto. Então, desejo
o silêncio para que dele possas renascer,
sombra, e dessa presença possa abstrair a
tua memória." (Nuno Júdice)
para norte, e a linha azul do mar, a sul,
dão-lhe a moldura cujo centro se esvazia
quando, ao dizer o teu nome, a realidade do
som apaga a ilusão de um rosto. Então, desejo
o silêncio para que dele possas renascer,
sombra, e dessa presença possa abstrair a
tua memória." (Nuno Júdice)
Hoje não te pude tocar. Hoje não te pude olhar. Hoje foi um dia mais cinzento. Fiz o necessário. Sorri pouco.
Hoje senti pouco. Saboreie pouco. Esqueci-me de parar para sentir o vento no rosto. Esqueci-me de procurar a beleza do dia (existe sempre).
Hoje senti pouco. Saboreie pouco. Esqueci-me de parar para sentir o vento no rosto. Esqueci-me de procurar a beleza do dia (existe sempre).
Hoje tive saudades. No silêncio dos meus pensamentos, na inutilidade do meu dia... recordei-te... devo ter sorrido, não sei...
Hoje senti a tua falta...
1 comentário:
inutilidade de dia?? ESTUDAMOS BUEDA MATEMATICA
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