8 de novembro de 2008

Barack Obama

É este o homem que mostrou ao mundo que o sonho afinal pode mesmo comandar a vida.

6 de novembro de 2008

Profecias de um miúdo fininho com um nome esquisito



" We've been asked to pause for a 'reality check'.

We've been warned against offering the people false hope.
But in the unlikely story that is America,
there has never been anything false about hope."

(Foi nos pedido uma pausa para 'cair na real'.
Fomos avisados para não oferecer a este povo falsas esperanças.
Mas na invulgar historia de que é feita a America,
Jamais houve algo de falso na esperança.)

Excerto do discurso de Barack Obama em New Hampshire após uma das suas primeiras vitórias nas primárias.



Nove meses depois, olhamos para esta premissa e solta-se-nos um sorriso. Não só pela forma como nos é apresentada mas sobretudo pela veracidade do seu conteúdo. Só naquele país uma história como a de Obama seria imaginável, quanto mais realizável.
Na madrugada da passada quarta-feira, pelas 2h30 (quando saiu a projecção para o estado de Ohio, indiciando um irreversível caminho para a eleição do democrata) fui envolvido por um sentimento quente, daqueles que vêm as nosso encontro quando assistimos a realização de um sonho.
Já não são só os seus discursos que inspiram. Agora também a história de vida de um miúdo fininho com um nome esquisito, nascido de dois continentes, ensinará que nada é impossivel, inclusivé que um indivíduo negro com 'Hussain' como nome do meio possa ser eleito presidente dos Estados Unidos da América.

Há apenas quatro anos, o nome Barack Obama era desconhecido para a maioria dos americanos.
Foi com o seu discurso na Convenção Democrata de 2004 que se deu a conhecer o actor do próximo grande capítulo dos Estados Unidos.
Finalizo o post com um excerto desse discurso.

"The audacity of Hope"

"I’m not talking about blind optimism here -- the almost willful ignorance that thinks unemployment will go away if we just don’t think about it, or the health care crisis will solve itself if we just ignore it. That’s not what I’m talking about. I’m talking about something more substantial. It’s the hope of slaves sitting around a fire singing freedom songs; the hope of immigrants setting out for distant shores; the hope of a young naval lieutenant bravely patrolling the Mekong Delta; the hope of a millworker’s son who dares to defy the odds; the hope of a skinny kid with a funny name who believes that America has a place for him, too."