24 de abril de 2009

"Gaivota"



Está tão brutal!

22 de abril de 2009

Aulas para pessoas insensíveis, mas com alguma dose de sensibilidade xd

Este post não é para pessoas sensíveis, estou a avisar! Vai tratar-se de uma breve descrição das minhas aulas práticas de anatomia patológica e da crescente frustação que as mesmas me fazem sentir relativamente ao meu sentido (sobretudo) táctil.

Só para dar um ideia básica, são três horas por semana, de pé, sem intervalo, que por vezes se prolongam quando o tempo é insuficiente. A descrição odorífera e visual fica para os colegas presentes que tal como eu não se impressionam com qualquer coisinha (xd) e não quero correr o risco de despertar nalgum leitor que por aqui se perca, algum sentimento de repulsa. Posso apenas dizer que não é bonito de se ver, pelo menos à primeira vista. A nível médico e científico é incrível. Contudo, mais que a o "espectáculo" visual, o cheiro a podre, os pêlos que nos atrofiam o nariz, o sangue nas mãos, nas batas, facalhões, bisturis e afins, (ok ,eu disse ía evitar sentimentos de repulsa) o que mais me incomoda é mesmo a minha falta de sensibilidade. Temos portanto um baço na mão, um fígado, um pulmão, uma massa tumoral, qualquer coisa... que devem ser acompanhadas de respectiva e pormenorizada descrição: friável, consistente, firme, range ao corte, sólido, quístico, exuberante, discreto, moderado, aspecto atoucinhado, branco amarelado, amarelo esbranquiçado, cor de ferrugem, vermelho muito escuro, negro, brilhante, translúcido, opaco, liso, rugoso... oh god! A minha capacidade táctil e visual não tem estes modos todos... além de uma dose de sensibilidade superior também seria útil um dicionário de sinónimos para a aula e respectivos relatórios... já estive mais longe de arranjar um.

E pronto, são as peripécias de quem frequenta o melhor curso de sempre. :D

18 de abril de 2009

"Luz e Escuridão" de Stephanie Mayer

Finalmente algo que voltou a viciar-me após a emocionada(ante) despedida de Harry Potter. A saga "Luz e Escuridão", de Stephenie Mayer, a escritora do momento. Desengane-se quem julga tratar-se do mesmo cliché de sempre: vampiros, mordidelas, sangue e lutas. S. Mayer soube pegar num tema mais que batido na ficção e convertê-lo numa história repleta de originalidade e emoção, que tende a agarrar-nos do ínico ao fim. Trata-se de uma escrita simples e fácil, agradável e sedutora de tão doce. Não se trata de uma história de amor comum, básica e já vista. A base da saga é de facto um tema, julgámos nós mais que saturado, mas Mayer conseguiu reinventá-lo de maneira eficaz. Funciona e vende muito, é um facto. Mas o comercial não é necessariamente mau, como muita gente gosta de pensar.
"Luz e Escuridão", a saga iniciada por "Crepúsculo", que se continua com "Lua Nova", "Eclipse" e agora "Amanhecer", encerra duas personagens principais incrível e surpreendemente ricas. Edward Cullen, o assombroso e perfeito vampiro... um dos personagens mais aliciantes dos últimos tempos... deslumbrante no verdadeiro sentido da palavra. Capaz de lutar contra os seus instintos mais básicos, mais sufucantes e turturantes pelo amor de uma Bella, que se olha de modo completamente desfigurado, que não se vê, nem é vista talvez porque a sua riqueza interior não é visível aos olhos de todos, dos "tolos", alguém me disse... os tais que veêm superficíes. A sedução e o enebriamento mútuo das personagens envolvem-nos num clima tenso, que vai muito além das típicas peripécias vampirescas; onde nos vemos arremessados para um mundo de relações complexas, neste caso, não apenas humanas, onde as diferenças se tornam de facto obstáculos, mas não impedimentos. As relações entre pais e filhos que se veêm como desconhecidos, relações maternais à distância, o poder da amizade, do amor romântico e familiar, são ingredientes de uma história no sentido literal irreal... mas que nos faz acordar os sonhos e pensar que podemos ser muito mais que isto, meros humanos conformados e cegos perante as magias da vida.












Eu vou passar agora para o "Eclipse" e não quero parar. Estou oficialmente viciada!