Finalmente algo que voltou a viciar-me após a emocionada(ante) despedida de Harry Potter. A saga "Luz e Escuridão", de Stephenie Mayer, a escritora do momento. Desengane-se quem julga tratar-se do mesmo cliché de sempre: vampiros, mordidelas, sangue e lutas. S. Mayer soube pegar num tema mais que batido na ficção e convertê-lo numa história repleta de originalidade e emoção, que tende a agarrar-nos do ínico ao fim. Trata-se de uma escrita simples e fácil, agradável e sedutora de tão doce. Não se trata de uma história de amor comum, básica e já vista. A base da saga é de facto um tema, julgámos nós mais que saturado, mas Mayer conseguiu reinventá-lo de maneira eficaz. Funciona e vende muito, é um facto. Mas o comercial não é necessariamente mau, como muita gente gosta de pensar.
"Luz e Escuridão", a saga iniciada por "Crepúsculo", que se continua com "Lua Nova", "Eclipse" e agora "Amanhecer", encerra duas personagens principais incrível e surpreendemente ricas. Edward Cullen, o assombroso e perfeito vampiro... um dos personagens mais aliciantes dos últimos tempos... deslumbrante no verdadeiro sentido da palavra. Capaz de lutar contra os seus instintos mais básicos, mais sufucantes e turturantes pelo amor de uma Bella, que se olha de modo completamente desfigurado, que não se vê, nem é vista talvez porque a sua riqueza interior não é visível aos olhos de todos, dos "tolos", alguém me disse... os tais que veêm superficíes. A sedução e o enebriamento mútuo das personagens envolvem-nos num clima tenso, que vai muito além das típicas peripécias vampirescas; onde nos vemos arremessados para um mundo de relações complexas, neste caso, não apenas humanas, onde as diferenças se tornam de facto obstáculos, mas não impedimentos. As relações entre pais e filhos que se veêm como desconhecidos, relações maternais à distância, o poder da amizade, do amor romântico e familiar, são ingredientes de uma história no sentido literal irreal... mas que nos faz acordar os sonhos e pensar que podemos ser muito mais que isto, meros humanos conformados e cegos perante as magias da vida.
"Luz e Escuridão", a saga iniciada por "Crepúsculo", que se continua com "Lua Nova", "Eclipse" e agora "Amanhecer", encerra duas personagens principais incrível e surpreendemente ricas. Edward Cullen, o assombroso e perfeito vampiro... um dos personagens mais aliciantes dos últimos tempos... deslumbrante no verdadeiro sentido da palavra. Capaz de lutar contra os seus instintos mais básicos, mais sufucantes e turturantes pelo amor de uma Bella, que se olha de modo completamente desfigurado, que não se vê, nem é vista talvez porque a sua riqueza interior não é visível aos olhos de todos, dos "tolos", alguém me disse... os tais que veêm superficíes. A sedução e o enebriamento mútuo das personagens envolvem-nos num clima tenso, que vai muito além das típicas peripécias vampirescas; onde nos vemos arremessados para um mundo de relações complexas, neste caso, não apenas humanas, onde as diferenças se tornam de facto obstáculos, mas não impedimentos. As relações entre pais e filhos que se veêm como desconhecidos, relações maternais à distância, o poder da amizade, do amor romântico e familiar, são ingredientes de uma história no sentido literal irreal... mas que nos faz acordar os sonhos e pensar que podemos ser muito mais que isto, meros humanos conformados e cegos perante as magias da vida.
Eu vou passar agora para o "Eclipse" e não quero parar. Estou oficialmente viciada!
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