Este post não é para pessoas sensíveis, estou a avisar! Vai tratar-se de uma breve descrição das minhas aulas práticas de anatomia patológica e da crescente frustação que as mesmas me fazem sentir relativamente ao meu sentido (sobretudo) táctil.
Só para dar um ideia básica, são três horas por semana, de pé, sem intervalo, que por vezes se prolongam quando o tempo é insuficiente. A descrição odorífera e visual fica para os colegas presentes que tal como eu não se impressionam com qualquer coisinha (xd) e não quero correr o risco de despertar nalgum leitor que por aqui se perca, algum sentimento de repulsa. Posso apenas dizer que não é bonito de se ver, pelo menos à primeira vista. A nível médico e científico é incrível. Contudo, mais que a o "espectáculo" visual, o cheiro a podre, os pêlos que nos atrofiam o nariz, o sangue nas mãos, nas batas, facalhões, bisturis e afins, (ok ,eu disse ía evitar sentimentos de repulsa) o que mais me incomoda é mesmo a minha falta de sensibilidade. Temos portanto um baço na mão, um fígado, um pulmão, uma massa tumoral, qualquer coisa... que devem ser acompanhadas de respectiva e pormenorizada descrição: friável, consistente, firme, range ao corte, sólido, quístico, exuberante, discreto, moderado, aspecto atoucinhado, branco amarelado, amarelo esbranquiçado, cor de ferrugem, vermelho muito escuro, negro, brilhante, translúcido, opaco, liso, rugoso... oh god! A minha capacidade táctil e visual não tem estes modos todos... além de uma dose de sensibilidade superior também seria útil um dicionário de sinónimos para a aula e respectivos relatórios... já estive mais longe de arranjar um.
E pronto, são as peripécias de quem frequenta o melhor curso de sempre. :D
Só para dar um ideia básica, são três horas por semana, de pé, sem intervalo, que por vezes se prolongam quando o tempo é insuficiente. A descrição odorífera e visual fica para os colegas presentes que tal como eu não se impressionam com qualquer coisinha (xd) e não quero correr o risco de despertar nalgum leitor que por aqui se perca, algum sentimento de repulsa. Posso apenas dizer que não é bonito de se ver, pelo menos à primeira vista. A nível médico e científico é incrível. Contudo, mais que a o "espectáculo" visual, o cheiro a podre, os pêlos que nos atrofiam o nariz, o sangue nas mãos, nas batas, facalhões, bisturis e afins, (ok ,eu disse ía evitar sentimentos de repulsa) o que mais me incomoda é mesmo a minha falta de sensibilidade. Temos portanto um baço na mão, um fígado, um pulmão, uma massa tumoral, qualquer coisa... que devem ser acompanhadas de respectiva e pormenorizada descrição: friável, consistente, firme, range ao corte, sólido, quístico, exuberante, discreto, moderado, aspecto atoucinhado, branco amarelado, amarelo esbranquiçado, cor de ferrugem, vermelho muito escuro, negro, brilhante, translúcido, opaco, liso, rugoso... oh god! A minha capacidade táctil e visual não tem estes modos todos... além de uma dose de sensibilidade superior também seria útil um dicionário de sinónimos para a aula e respectivos relatórios... já estive mais longe de arranjar um.
E pronto, são as peripécias de quem frequenta o melhor curso de sempre. :D
1 comentário:
Devias ter metido aqui algumas das fotos que me mostrast...lololol..isso é que era..iac
Enviar um comentário