29 de agosto de 2007

"Bodies exhibition"

“O corpo humano tal como nunca o viu!” É este o slogan que podemos encontrar nas dezenas de anúncios que se distribuem entre a televisão, rádio, cartazes e internet e que publicitam a exposição “Bodies exhibition” que se encontra à disposição de todos nós, mediante o pagamento de um valor que de simbólico tem pouco, em Lisboa no museu nacional da história natural!

Esta exposição encontra-se em exibição desde maio e termina já em setembro. Aconselho aqueles que ainda não tiveram o previlégio de a visitar que se apressem. Trata-se de uma experiêcia realmente única e no mínimo diferente.

Encontram-se expostos corpos e orgãos de pessoas que morreram de morte natural e que doaram o seu corpo para a ciência.
A exposição encontra-se dividida em nove sectores, que totalizam um conjunto de 16 corpos e 225 órgãos verdadeiros. São eles o “esqueleto”; “sistema muscular, “sistema nervoso”, “sistemas respiratório”, “sistema digestivo”, “sistema urinário”, “sistema reprodutor”, “sistema circulatório” e “o corpo tratado”.
Em todos eles, o corpo humano encontra-se tratado de um modo fascinante através de processos de dissecação e preservação complexos, que permitem a cada visitante aprender mais acerca do seu corpo tal como ele é. Os corpos estão de tal modo bem tratados e conservados que chega a custar olhar os seus rostos, aos quais parece ter sido dada uma certa expressividade. É incrível!

Todas as vitrines se encontram acompanhadas de informação que nos ajuda a compreender de forma simples o tema tratado em cada material exposto. Podemos também optar por nos fazermos acompanhar de um aparelho electrónico através do qual podemos “ouvir” informação que clarificará a nossa mente acerca de cada caso mostrado.

É uma experiência decisivamente única, diferente, fascinante, até chocante e claramente imperdível! Um modo único de nos conhecermos a nós próprios tal como somos e de percebermos que somos seres espantosamente perfeitos mas também incrivelmente vulneráveis!





28 de agosto de 2007

Imprensa na desportiva


No dia seguinte à conquista de uma medalha de ouro nos mundiais de atletismo, eis as primeiras páginas do nossos diários desportivos:















Valha-nos 'A Bola'!
Não sei o que é pior: o facto de isto acontecer ou de ser tão banal que nem me escandalizou.

20 de agosto de 2007

Há disto em Portugal

30 minutos de carro, 30 minutos a pé, areal pouco limpo e água gelada: a praia mais bela que eu conheci.


A beleza custa!

Bloqueadores de conversa (e de escrita):



1- Ah e tal

2- De um modo abrangente e não crítico..

3- Sob um ponto de vista meramente formal…

4- São vidas…

5- Está um tempo instável…

6- Bem, …

7- Olhe, é como dizia o outro…

8-Pois é, pois é...

Tudo isto são expressões que nos fazem ganhar tempo para pensar o que dizer a seguir… Sem dizerem absolutamente nada…

São expressões que tomo a liberdade de denominar “bloqueadores de Conversa”.

Porquê?

Bem, porque de um modo abrangente e não crítico, sob um ponto de vista meramente formal , vieram-me dizer no outro dia: ah e tal, está um tempo instável” e eu: "olhe, pois é, pois é... já lá dizia o outro: são vidas…"

12 de agosto de 2007

12 / Agosto / 1907


Nasci subversivo.

A começar por mim - meu principal motivo
de insatisfação.

- Miguel Torga

10 de agosto de 2007

Momento de auto-bajulação


Abarzudidos... lá fora!

9 de agosto de 2007

Imperfeito do verbo Gostar


Quando um filme deixa de ser apenas entretenimento ou arte. Penso nisto depois de falar com amigos sobre 'Leaving Las Vegas".

Gostava de fazer um filme assim...

Quando um filme nos mostra que o carácter de uma pessoa, vale pelas virtudes aparentemente simples, contudo raras.



8 de agosto de 2007

Isto é marketing do bom

Entrem neste link e preencham com os dados verdadeiros:

http://www.sporting.pt/Servicos/Gamebox/Gameboxvideo.asp

Genial.

As férias como elas devem ser...

Comer...


e dormir....

Perspectivas científicas...

Já há uns tempintos que não escrevo no blog... as férias têm estimulado a preguiça! Mas os meus "companheiros de equipa" têm desempenhado bem a função deles... e para não ficar atrás, resolvi escrever sobre um tema que julgo no interessa a todos =).
Já li vários artigos em revistas que o abordam a nível científico e até na faculdade já vi exposto material sobre o mesmo... enfim... resolvi escrever um post sobre a paixão, numa perspectiva cientifica..

"As paixões são como as ventanias que incham as velas do navio. Algumas vezes o afundam, mas sem elas não se pode navegar." (Voltaire)

A paixão... pois é... pelos vistos existe explicação para o fenómeno (onde é que os cientistas não se metem, não é verdade?).
O acelerar do coração, a humidade nas mãos, o chamado corar, a dificuldade de concentração e em dormir... enfim, todas aquelas reacções corporais que se verificam quando estamos perante “aquela” pessoa e que na maioria das vezes nos fazem parecer uns idiotas... enfim... têm uma justificação.
Dopamina, fenietilamina, noradrenalina, oxitocina. Todas estes produtos são comuns no corpo humano, actuam no cérebro, e em níveis elevados promovem as reacções referidas anteriormente, causando igualmente a sensação de felicidade; suspeita-se que a produção destas substâncias possa ser desencadeada somente por um olhar ou aperto de mão. XD

Contudo, parece que a paixão possui um prazo de validade, afirmam os cientistas que será de 18 a 30 meses, até ao nosso organismo se tornar resistente à acção dos estimulantes acima indicados. :(

Estas reacções não se verificam com todos os seres com quem nos relacionamos do sexo oposto (não referindo excepções), por outras palavras, não nos sentimos apaixonados por todos os homens ou mulheres com quem nos cruzamos. Existem várias explicações para o facto. Julga-se poder ser uma tendênica inata e primitiva, de optar por aquele que nos parece (inconscientemente) poder originar descendentes mais fortes e saudáveis. Por outro lado estudos no campo da psicogenética, referem a existência de uma programação inata que nos "sintoniza" com alguém no mesmo comprimento de onda. O contrário também parece ser válido, por vezes fascinamos-nos por quem vê a vida de modo diferente do nosso.

Só tenho mesmo a dizer que somos uns seres realmente estranhos e complexos...lol.

Não é um texto muito aprofundado, é a apenas um “cheirinho” para vos incitar, caros leitores de todo o mundo, a pesquisar sobre o tema.


4 de agosto de 2007

Pergunta da semana:


Como é que um sistema democrático produz 'isto'?


1 de agosto de 2007

Friends (1994)

Pronto, não consigo resistir mais… é um facto. Tenho de falar disto com um testamento. Inevitável. Esta série é para mim uma das melhores de sempre.



FRIENDS - Série de Martha Kauffman, David Crane, e Kevin S. Bright. A irreverência de um grupo de 6 jovens adultos em New York (Greenwich Village) e todas as suas aventuras e desventuras ao longo da série que se estende por 10 temporadas, consequentemente, 10 anos das suas vidas.

Personagens:

Monica Geller (Courteney Cox) - é uma personagem inicialmente equilibrada, a mais equilibrada do grupo apesar de tudo, e o elo inicial entre quase todos os outros. Mais tarde na série, fica vincada a sua mania pelas limpezas e a sua voz esganiçada…. “I know!!” , expressão que vai ser adaptada por toda a gente mais tarde…

Ross Geller (David Schwimmer) - irmão mais velho de Monica, é a personagem a quem acontece tudo. A série começa quando este se está a separar da mulher, Carol, que o deixou por descobrir que afinal era lésbica. É o Geek do grupo, com um “phD”, como faz sempre questão de sublinhar, e é paleontólogo num museu da cidade, dando aulas na universidade. Tem uma paixão secreta por Rachel desde os tempos da secundária.

Phoebe Buffay (Lisa Kudrow)- Pode definir-se como a “despassarada”, a personagem dos karmas, das superstições, etc. Teve um passado infeliz: Não sabe quem é o pai biológico, o pai adoptivo está na prisão a cumprir pena pesada, a mãe matou-se, deixando-a e à irmã gémea Úrsula (com a qual não se dá particularmente bem) sozinhas no mundo. Vai viver para as ruas de New York, onde resolve viver com um albino a limpar vidros de carros e a roubar, albino esse que acaba por também se suicidar.
É massagista, toca guitarra e canta “como ninguém” (acho que é a expressão correcta) e é uma personagem bastante divertida pelo humor completamente surpreendente nas primeiras séries.

Rachel Green (Jennifer Aniston) – O seu aparecimento na série é genial, por usar o vestido de noiva, tendo acabado de deixar o noivo no altar, com “cold-feet”.
Menina mimada, filha de um médico importante, habituada a ter tudo o que quer, vê-se de um momento para o outro no meio de New York, praticamente sozinha e a ter que trabalhar para se sustentar.

Chandler Bing (Matthew Perry) – Chandler é um indivíduo inteligente, com grande capacidade para sarcasmos. Conheceu Ross quando andaram juntos na faculdade e agora é vizinho de Monica. É a personagem que tem de mandar sempre a piadinha quando o assunto se torna mais sério. Tímido apesar de tudo, não tem grande talento com mulheres.

Joey Tribbiani (Matt LeBlanc) – "How you doin'?"
Colega de apartamento de Chandler, é o completo oposto deste. É o garanhão do grupo, que atrai as mulheres por tudo e por nada, e não é muito prolífico em pensamentos inteligentes. É actor, mas bastante preguiçoso e pouco competente – uma nódoa.




Uma série de culto obrigatória, nomeada e vencedora de inúmeros prestigiados prémios, entre os quais destaco 6 Emmys e 1 Globo de Ouro. Tenho acompanhado muitas séries de comédia e poucas chegam aos calcanhares do humor variado de friends. Ou estamos perante uma cena ou um comentário burro de Joey, ou algo fora do contexto de Phoebe, ou uma situação pouco comum de Ross, ou um comentário sarcástico de Chandler, etc. Ao longo da série e em cada episódio se consegue esta harmonia entre personagens, coisa pouco vista nos dias de hoje.
Todas estas características levam o telespectador a interessar-se pelo desenrolar da historia, mas como se conhecesse as personagens já de há longos anos, criando uma empatia fascinante.

Como fã, atribuo umas 9 estrelas, apesar de tudo. Isto porque as ultimas temporadas são mais viradas para a história em si, e não tanto pelo humor, Ou seja, as últimas temporadas tornam-se um pouco mais emocionais e não tanto cómicas, apesar de manterem a sua qualidade neste aspecto. São portanto temporadas viradas mais para os “seguidores da série” e não tanto para o “telespectador comum” (embora eu acredite que na época em que foi transmitida estes dois termos significavam o mesmo, lol)

Fã incondicional que sou, recomendo-vos (obrigo-vos) a ver cada um dos episodios das 10 temporadas.

CLASSIFICAÇÃO:
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