8 de agosto de 2007

Perspectivas científicas...

Já há uns tempintos que não escrevo no blog... as férias têm estimulado a preguiça! Mas os meus "companheiros de equipa" têm desempenhado bem a função deles... e para não ficar atrás, resolvi escrever sobre um tema que julgo no interessa a todos =).
Já li vários artigos em revistas que o abordam a nível científico e até na faculdade já vi exposto material sobre o mesmo... enfim... resolvi escrever um post sobre a paixão, numa perspectiva cientifica..

"As paixões são como as ventanias que incham as velas do navio. Algumas vezes o afundam, mas sem elas não se pode navegar." (Voltaire)

A paixão... pois é... pelos vistos existe explicação para o fenómeno (onde é que os cientistas não se metem, não é verdade?).
O acelerar do coração, a humidade nas mãos, o chamado corar, a dificuldade de concentração e em dormir... enfim, todas aquelas reacções corporais que se verificam quando estamos perante “aquela” pessoa e que na maioria das vezes nos fazem parecer uns idiotas... enfim... têm uma justificação.
Dopamina, fenietilamina, noradrenalina, oxitocina. Todas estes produtos são comuns no corpo humano, actuam no cérebro, e em níveis elevados promovem as reacções referidas anteriormente, causando igualmente a sensação de felicidade; suspeita-se que a produção destas substâncias possa ser desencadeada somente por um olhar ou aperto de mão. XD

Contudo, parece que a paixão possui um prazo de validade, afirmam os cientistas que será de 18 a 30 meses, até ao nosso organismo se tornar resistente à acção dos estimulantes acima indicados. :(

Estas reacções não se verificam com todos os seres com quem nos relacionamos do sexo oposto (não referindo excepções), por outras palavras, não nos sentimos apaixonados por todos os homens ou mulheres com quem nos cruzamos. Existem várias explicações para o facto. Julga-se poder ser uma tendênica inata e primitiva, de optar por aquele que nos parece (inconscientemente) poder originar descendentes mais fortes e saudáveis. Por outro lado estudos no campo da psicogenética, referem a existência de uma programação inata que nos "sintoniza" com alguém no mesmo comprimento de onda. O contrário também parece ser válido, por vezes fascinamos-nos por quem vê a vida de modo diferente do nosso.

Só tenho mesmo a dizer que somos uns seres realmente estranhos e complexos...lol.

Não é um texto muito aprofundado, é a apenas um “cheirinho” para vos incitar, caros leitores de todo o mundo, a pesquisar sobre o tema.


1 comentário:

Unknown disse...

Só te faltou falar das Feromonas. Se bem que possam ser classificadas à parte da paixão. São mais o 'correio' da atracção sexual. Sinais químicos, emitidos tanto pelo homem como pela mulher, transportados pelo ar, são detectados pelo Órgão Vomeronasal. Ao contrário do senso comum, não são cheiros, pois são inodoros e actuam a um nível inconsciente.