27 de agosto de 2009

Them Crooked Vultures


Com a "Gripe Muse" a começar a surgir por estes tempos em Portugal, é minha obrigação apresentar um projecto que vou querer seguir com muita atenção. Falo dos Them Crooked Vultures.

Quem são estes senhores?

    Josh Homme

    Dave Grohl

    John Paul Jones


A mim bastou-me ver isto para ficar completamente abazurdido. Claro que já tive decepções que cheguem devido às chamadas super-bandas (projectos constituídos por elementos de mais do que uma grande banda) como Audioslave (a minha maior espectativa de sempre no mundo da música, talvez por isso foi uma decepção) e Velvet Revolver (se bem que o Libertad é fabuloso, mas pecam no álbum de estreia), etc.

Mas mesmo assim acredito muito neste projecto. Se bem que de um modo mais racional do que de anteriores espectativas.

Josh Homme acabou de produzir o novo album dos Arctic Monkeys (outra febre lusa que ainda tou para perceber, mas pronto (e agora vêm cá em Fevereiro, histeria total) -este álbum é bom, pelo menos está muito bem produzido -lol) e é o Mr. Queens of the Stone Age. Acho que não preciso dizer mais nada.

Dave Grohl era o baterista dos Nirvana. Com a morte do Cobain, Grohl resolveu tentar a sua sorte noutro tipo de projecto. O primeiro album dos Foo Fighters foi todo planeado, composto e quase na íntegra interpretado por ele, só depois contratou os restantes membros da banda. Um génio.

John Paul Jones é o baixista e teclista dos Led Zeppelin. Ponto.

Never Deserved the Future será lançado no final de Outubro.

Elephants:

Há 70 anos...(I)


O tratado Molotov-Ribbentrop


23 de Agosto de 1939, Moscovo


Está prestes a começar a cerimónia de uma assinatura de um pacto que irá ter especial influência no conflito mundial que se avizinha.


Joachim von Ribbentrop está de pé, ao lado de Estaline, à espera da sua vez de assinar. Ocupando o cargo correspondente ao de Ministro dos Negócios Estrangeiros da Alemanha, está ansioso. Sente a responsabilidade. Graças a este tratado, o Führer terá menos preocupações. Este tratado permitirá à grande Alemanha a preocupação exclusiva com a frente ocidental. A URSS não colocará nenhuma objecção aos objectivos do Führer, sejam eles quais forem. Mas a Polónia será dos Alemães, sem nenhum tipo de entrave por parte dos comunistas. Isso deixa-o satisfeito. É ainda uma reiteração de pactos de não agressão e de transacções económicas entre os dois países. Que falta faz à Alemanha o petróleo que vem da URSS...

Mas sente-se nervoso, encontrando-se na presença de Joseph Estaline. Correm rumores que alguém teria deixado escapar nos corredores de Berlin que este se trata de um pacto temporário. Que quererá isto dizer?



Estaline olha atentamente enquanto o seu ministro Molotov assina o pacto bastante vantajoso. Não quer saber o que Hitler está a planear, apesar de já o adivinhar há muito. A sua URSS, mantida com pulso de ferro, encontra-se num estado lastimável. A ditadura comunista é claramente bastante mais frutuosa que os tempos iliterados czaristas, mas no entanto a pobreza mantém-se e é problemática. Assim, basta à URSS não se preocupar com Hitler, em troca de ouro e armamento para o seu exército miserável. As más linguas em Moscovo e no mundo dizem que Hitler assusta Estaline. Será provavelmente dos poucos homens ao cimo da terra que lhe metem respeito. Estaline assumidamente sente que não tem a visão de Hitler, nem a sua inteligência, o que o torna numa ameaça. Este pacto só vem trazer vantagens, principalmente porque assim a URSS fica com o báltico, em detrimento da Lituânia, e já pode tentar a tomada da Finlândia, um dos seus interesses imediatos. Toda esta troca de regiões de influência é benéfica para a Russia, portanto um bom negócio.