Há uns tempos, no liceu, fizemos uma visita à ESTG (leiria). Lá, foram-nos apresentadas várias exposições relacionadas com cada um dos cursos leccionados na escola em questão. Lembro-me de ver esta imagem e ter ficado pasmada com a sua genialidade. Memorizei o nome do autor (que não conhecia) para quando chegasse a casa poder informar-me acerca do mesmo. Lembrei-me, portanto, de expôr aqui no blog a tela que tanto me despertou interesse na esperança que tenha o mesmo efeito sobre os nossos leitores.
O autor chama-se Maurits Cornelis ESCHER e a tela foi intitulada "Mãos escrevendo-se” tendo sido realizada em 1948. Nesta tela, Escher, mistura de forma genial, objectos a duas e três dimensões criando a ilusão que duas mãos irrompem pela tela desenhando-se mutuamente.
Escher nasceu no dia 17 junho de 1898 em Leeuwarden (Holanda). Em 1919 ingressou na escola de arquitectura e artes decorativas, inicialmente frequentando o curso de arquitectura, vindo a troca-lo posteriormente pelo de artes decorativas.
A sua vasta obra é marcada pela obsessão pela estrutura e pelo espaço, pelo recurso a formas geométricas, pela criação de padrões repletos de vida e sobretudo pelos seus desenhos ímpossiveis e pela capacidade de criar ilusões espaciais.
Não teve formação em matemática, sendo maioritariamente um autodidacta neste campo. Os matemáticos demonstravam na altura (e ainda actualmente) um grande interesse e fascínio pela sua obra, facto esse que agradava Escher imensamente."Confrontando os enigmas que nos rodeiam e considerando e analisando as observações que fazia, terminei nos territórios da Matemática. Apesar de não possuir qualquer conhecimento ou treino nas ciências exactas, sinto muitas vezes que tenho mais em comum com os matemáticos do que com os meus colegas artistas" dizia.
"Uma mão com a esfera reflectora” (em cima) é apenas mais uma das inúmeras obras resultantes do seu enorme talento. Nesta tela, Escher representa o seu quarto comprimido dentro de um espelho em forma de esfera. No centro, encontra-se a sua cabeça, mais precisamente o ponto entre os seus olhos, “o ego era o caroço inabalável do seu mundo”.
Vale a pena fazer uma pesquisa mais alargada sobre este artista intemporal, que possui composições extraordinárias que deixam qualquer um (leigo como eu, ou mais entendido na matéria) de boca aberta
. :)
2 comentários:
Qualquer obra de escher é um fenómeno. Tou-me a lembrar de uma, não faço ideia o nome, mas que brinca com perspectivas de escadarias...fenomenal.
Escher e de facto fantastico, e dizia ele quando era novo que era mau a desenho.
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