"... Elle se dégagea pour lui, des qualités charnelles dont il n'avait rien à obtenir; et elle alla dans son couer, montant toujours et s'en détachent, à la maniére magnifique d'une apothéose qui s'envole. C'était un de ces sentiments purs qui n'embarrasent pas l'exercice de la vie, que l'on cultive parce qu'ils sont rares, et dont la perte affligerait plus que la possession n'est réjouissante. "
("... Emma desprendeu-se, para ele, das qualidades carnais, de que não tinha nada a conseguir; e, no seu coração, foi sempre subindo e destacando-se, à maneira magnífica de uma apoteose que arrebata. Era um daqueles sentimentos puros que não embaraçam o exercício da vida, que se cultivam porque são raros e cuja perda daria mais tristeza do que a sua posse satisfação.")
Gustave Flaubert, em "Madame Bovary".
("... Emma desprendeu-se, para ele, das qualidades carnais, de que não tinha nada a conseguir; e, no seu coração, foi sempre subindo e destacando-se, à maneira magnífica de uma apoteose que arrebata. Era um daqueles sentimentos puros que não embaraçam o exercício da vida, que se cultivam porque são raros e cuja perda daria mais tristeza do que a sua posse satisfação.")
Gustave Flaubert, em "Madame Bovary".
3 comentários:
"Era um daqueles sentimentos puros...que se cultivam porque sao raros..." ;) tinhas razao...eh bonito =)=)
Era mesmo um paz de alma, este Flaubert..lol
Se te apanho a meter mais francesadas no blog, tás a contas!!
LOL. Já tava a demorar, Monsieur Marcoajlopes. LOL Cumps
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