Billie Holiday (1915-1959)
Morreu hoje Lady Day, rainha do jazz. Mergulhada em heroína, encontrámos-la num bastidor com cheiro a sovaco dum qualquer club da baixa Nova-Iorquina.
Lembrou-nos por escrito "Lady Sings The Blues (1956)" as suas nódoas mais negras e cortes mais profundos: violação em menor, prostituição em adolescente, alguns romances com a máfia e muitos com a droga.
Perpetuar-se-á como a voz do Jazz. Representava um Jazz metafísico, não eram apenas as suas roucas cordas vocais que ressoavam em quem a ouvia. Billie Holiday exudava a sua alma pelos poros do Jazz e abaixo da 14th Street ninguém ouvirá igual.
Daqui a 50 anos, em sua memória, além dum post ranhoso num blogue desconhecido, alguém abrirá uma rubrica de rádio assim:
Boa Noite.
Chamava-se Billie.
Foi a Maior.
Morreu hoje Lady Day, rainha do jazz. Mergulhada em heroína, encontrámos-la num bastidor com cheiro a sovaco dum qualquer club da baixa Nova-Iorquina.
Lembrou-nos por escrito "Lady Sings The Blues (1956)" as suas nódoas mais negras e cortes mais profundos: violação em menor, prostituição em adolescente, alguns romances com a máfia e muitos com a droga.
Perpetuar-se-á como a voz do Jazz. Representava um Jazz metafísico, não eram apenas as suas roucas cordas vocais que ressoavam em quem a ouvia. Billie Holiday exudava a sua alma pelos poros do Jazz e abaixo da 14th Street ninguém ouvirá igual.
Daqui a 50 anos, em sua memória, além dum post ranhoso num blogue desconhecido, alguém abrirá uma rubrica de rádio assim:
Boa Noite.
Chamava-se Billie.
Foi a Maior.
1 comentário:
Em cheio.
Em cheio no próximo post que eu ia fazer, embora reconheça que o meu seria sem dúvida mais desleixado. Mt bom, congrats!
Em cheio numa das minhas versões preferidas da "blue moon", a par da do armstrong, da do duo bennett-fitzgerald e da do tommy emmanuel.
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