"Há coisas que já não faço.
Como assim?
Já não minto. Já não componho o perfil. Estou aqui diante de vós, nu e desfigurado. Porque a nudez desfigura sempre. Agora, jogo com as cartas abertas. Agora, jogo póquer com as cartas viradas para cima. Agora, já não há nada escondido, está tudo à vista. E ou a mão ganha ou perde."
fonte: Visão Online
Entrevista integral aqui.
Como assim?
Já não minto. Já não componho o perfil. Estou aqui diante de vós, nu e desfigurado. Porque a nudez desfigura sempre. Agora, jogo com as cartas abertas. Agora, jogo póquer com as cartas viradas para cima. Agora, já não há nada escondido, está tudo à vista. E ou a mão ganha ou perde."
fonte: Visão Online
Entrevista integral aqui.
2 comentários:
A sinceridade de alguém que passou por uma situação tão aterradora que o fez mudar a sua visão do mundo e a sua maneira de estar... kero mesmo ler "O meu nome é legião".. se for escrito com a sensibilidade que o autor revela nesta entrevista...será de certo um livro fabuloso!
É um pouco triste sentir que escritores que outrora sentia serem inderrubáveis, quase imortais, estão agora diante de nós nus e desfigurados. Uma entrevista corajosa que me comoveu. A ideia de que a obra é imortal é a única forma de consolo... De facto, os livros são mais fortes que os homens; é isso que nos resta.
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