Mostrar mensagens com a etiqueta Música. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Música. Mostrar todas as mensagens

7 de julho de 2010

Intro: This is the end, beautiful friend.



Um objecto que começa assim, poucas hipóteses tem de escapar à eternidade.

5 de janeiro de 2010

Wake Up

A minha música fetiche do momento.
Para acordar no novo ano.

Wake Up, de Arcade Fire

21 de dezembro de 2009

1 de dezembro de 2009

Perdidos e Achados - Dave Matthews and Tim Reynolds Live at Luther College (1999)

É verdade, mais uma daquelas compras de fundo de caixote de "restos musicais" no canto de uma loja, se bem que foi um pouco puxado (cerca de 8€). Desta vez, apenas hesitei quando pensei em comprar também o Heartbreak Hotel -Elvis Presley (2€) e outros como Santana, os célebres Rat Pack, RATM, pelo mesmo preço do DM. Só desisti quando pensei no que iria comer durante toda a semana.







Acabei por trazer apenas este álbum. Por este espaço já se conhece há muito a minha admiração por Dave Matthews, um grande compositor, muito honesto em tudo o que faz e diz, sempre bastante bem disposto e com um sentido de humor infantil, que nos deixa sempre com um sorriso perante alguma macacada pateta em cima do palco.


Uma das características que mais aprecio na banda (Dave Matthews Band) é a tremenda técnica de todos os seus constituintes, e cada tema prima pela complexidade da ambiência, deixando a perceber que cada um é bastante trabalhado e cuidado antes de chegar ao senso crítico. Saliento o baixista, o "puto-prodígio" Stefan Lessard e o baterista, dos melhores que conheço, Carter Beauford.
Contudo, este é um dos vários álbuns acústicos ao vivo que foram produzidos no qual Dave (guitarra acústica) conta apenas com a participação do velho amigo Tim Reynolds, (também em guitarra acústica) que deu o seu contributo com estes pequenos "biscates" no início, mas que é agora parte integrante da banda.






Um álbum que nos dá a perspectiva de bons temas (One Sweet World, #41, Tripping Billies, Crash into Me, What Would You Say, Ants Marching, Two Step, etc.) num registo acústico, com as duas guitarras e por vezes um fundo de violino, muito discreto. Simplista no que toca à audição, como se quer, mas que reflecte ainda mais, se possível, o virtuosismo e a sinergia entre os dois músicos, com espaço para a "derivação musical pré-ensaiada" já habitual nos temas principais quando tocados ao vivo. Fica a sugestão.

15 de novembro de 2009

Thomas Newman

A simplicidade de uma ou duas notas agudas no piano marcam bastante a minha ideia quando ouço falar em Thomas Newman. Lembro-me imediatamente da primeira vez que vi o Shawshank Redemption. Aquelas duas ou três notas endireitaram-me no sofá e obececaram-me durante uns tempos. O tema do Six Feet Under é de outro mundo. Até o Wall-e e o Nemo têm o seu cunho.


Todos estes temas me marcaram, uns mais do que outros, é certo.
Mas este é para quando tudo parece parar por momentos e um saco de plástico dança ao sabor do vento. Nada mais interessa.

Ricky Fitts:" It was one of those days when it's a minute away from snowing and there's this electricity in the air, you can almost hear it. And this bag was, like, dancing with me. Like a little kid begging me to play with it. For fifteen minutes. And that's the day I knew there was this entire life behind things, and... this incredibly benevolent force, that wanted me to know there was no reason to be afraid, ever. Video's a poor excuse, I know. But it helps me remember... and I need to remember... Sometimes there's so much beauty in the world I feel like I can't take it, like my heart's going to cave in."

Lester Burnham: "[...]And then I remember to relax, and stop trying to hold on to it, and then it flows through me like rain and I can't feel anything but gratitude for every single moment of my stupid little life... You have no idea what I'm talking about, I'm sure. But don't worry... you will someday."

- American Beauty -

5 de novembro de 2009

No ano de 1959 #6

(#1, #2, #3, #4, #5)

"Kind of Blue" - Miles Davis


Era a única maneira de fechar o ciclo de homenagens ao ano 1959. Quando se fala nos maiores, aquilo que na minha análise funciona de crivo é a revolução, material ou ideológica, que essa personalidade realizou. Não me atreveria a discutir quem foi a maior ou a mais importante
figura na história do jazz, até porque só cá cheguei há pouco mais de 20 anos e o género já se ouve há quase um século, mas não esquecendo Louis Armstrong, a maior influência no Jazz que hoje nos chega aos ouvidos é irrefutávelmente Miles Davis. Quando perguntamos ou ouvimos perguntar a qualquer músico, seja de Jazz, de Blues ou mesmo de Soul quais os seus autores de referência, mais que frequentemente escutamos o nome Miles Davis. E nenhum álbum terá contribuído mais para a revolução 'Milesiana' que "Kind of Blue".


Reza a lenda que Miles terá escrito todo o material em apenas dois dias na semana de véspera da gravação, e que só terá partilhado as suas composições com os músicos que com ele tocaram (elenco de luxo: John Coltrane, Billy Evans, entre outros) já no estúdio imediatamente antes de gravar. E o que dali saiu no fim do dia (na verdade houve duas sessões de gravação) ecoará até à eternidade.
Com o estudo da nova perspectiva de improvisação apresentada por George Russell que incidia sobre o uso da escala em lugar da alternância de acordes, e depois das experiências em 'Milestones' no ano anterior, Miles Davis gravou 'Kind of Blue' totalmente baseado no 'modo/modalidade' e esta mudança de paradigma explanada numa interpretação magistral e sem artifícios ou protuberâncias (Miles Davis não era o maior dos virtuosos) resultou um som de uma subtileza quase etérea e inimaginável no panorama do jazz da altura (auge do be-bop de Charlie Parker e Dizzy Gillespie). Houve quem se referisse a este trabalho como a destilação da Arte de Miles Davis.

"Kind of Blue" ficou como o álbum que se empresta a alguém que quer experimentar ouvir Jazz, é preciso dizer mais?

28 de outubro de 2009

Live from Abbey Road - Antony and the Johnsons


Perdi o concerto de apresentação do The Crying Light em Maio deste ano por culpa própria, quando dei conta o Coliseu já estava praticamente esgotado e não consegui arranjar companhia para ir. Não gosto de ir sozinho a concertos, não posso trocar impressões in loco. Sou um palerma.

No passado dia 18 passou mais um episódio de Live from Abbey Road, do channel 4, que é transmitido dos lendários estúdios de gravação em Londres. Um programa sobre música que visa a revelação de novos talentos, entrevistas com grandes músicos, behind the stage, etc.
Este contou com a presença de Antony Hegarty and the Jonhsons.

Eis a mais recente estocada no Marco. Ora toma. Soberbo.


20 de outubro de 2009

Momento Seinfeld

S8, E20 ("The Millennium")

Kramer: (...). Come midnight, when she's looking for someone warm and cuddly to kiss, I guess you'll be caught between the moon and New York City.


6 de outubro de 2009

Manfred Mann’s Earth Band – Nightingales and Bombers (1975)


Quando procuramos música que nunca tenhamos ouvido há sempre a tendência a socorrer-nos de Tops. Ou é o top das melhores bandas, dos melhores álbuns, das melhores músicas… O que não falta é Tops por aí. Regra geral nunca são unânimes. Nem poderão ser;

estamos a tratar, no fim de contas, de críticas, individuais ou de colectivos fechados (críticos de revistas, sites, rádios, etc.).

Em nenhum deles vi este álbum. Pelo menos nos primeiros 100, 200 lugares. No entanto, se me pedissem um top de álbuns pessoal este teria de constar nos… 10 primeiros.

Foi a descoberta deste álbum, juntamente com trabalho de Jethro Tull, Pink Floyd, Emerson, Lake & Palmer, entre tantos outros, que me reavivou o gosto pela música. Melhor, o prazer de ouvir música.

Manfred Mann’s Earth Band foi uma banda que não colheu grande sucesso no passar dos anos, e houve até álbuns que receberam junto da crítica e dos fãs bastante maior aceitação que o visado. Contudo este é para mim o álbum com o qual melhor me identifico.

Começa com uma cover do Springsteen, “Spirits in the Night”, desenhando uma identidade de Prog Rock com linha firme. Uma cover bem trabalhada que não fica nada mal para início de álbum, se bem que talvez seja das mais fracas do álbum. Serviu para o lançamento do álbum.

“Countdown” começa a revelar a essência do álbum: Rock com muita substância, aliando a um imenso tecnicismo uma ambiência musical muito boa, típica do rock psicadélico.

“Crossfade” é um ponto fulcral do álbum. Para mim encaixa que nem ginjas como quarta música, propositadamente para criar ou perder fãs. O psicadélico chega ao rubro e este é o momento que se escolhe para ouvir com atenção o álbum até ao fim, ou para o arrumar na prateleira.

“Nightingales and Bombers” é o ponto caramelo. A faixa que dá nome ao álbum é um épico ao nível dos grandes épicos da época, de Led Zeppelin ou Pink Floyd.

Como pontos negativos, para mim, talvez a inclusão da cover do Springsteen, que apesar de boa não reflecte inteiramente o espírito do álbum, mas a meu ver pesou a necessidade de um single consistente. Outro ponto é a perda de “pica” a que nos conduz “Visionary Mountains”, uma interessante balada, mas cuja ordem no álbum não abona a seu favor, entre “Crossfade” e “Nightingales and Bombers”.

Com tudo isto, é um álbum que define parte das minhas escolhas musicais com o passar dos anos, e como tal incluí-lo num top pessoal é imperativo. Fica a sugestão.



NightingalesAndBombers -

27 de agosto de 2009

Them Crooked Vultures


Com a "Gripe Muse" a começar a surgir por estes tempos em Portugal, é minha obrigação apresentar um projecto que vou querer seguir com muita atenção. Falo dos Them Crooked Vultures.

Quem são estes senhores?

    Josh Homme

    Dave Grohl

    John Paul Jones


A mim bastou-me ver isto para ficar completamente abazurdido. Claro que já tive decepções que cheguem devido às chamadas super-bandas (projectos constituídos por elementos de mais do que uma grande banda) como Audioslave (a minha maior espectativa de sempre no mundo da música, talvez por isso foi uma decepção) e Velvet Revolver (se bem que o Libertad é fabuloso, mas pecam no álbum de estreia), etc.

Mas mesmo assim acredito muito neste projecto. Se bem que de um modo mais racional do que de anteriores espectativas.

Josh Homme acabou de produzir o novo album dos Arctic Monkeys (outra febre lusa que ainda tou para perceber, mas pronto (e agora vêm cá em Fevereiro, histeria total) -este álbum é bom, pelo menos está muito bem produzido -lol) e é o Mr. Queens of the Stone Age. Acho que não preciso dizer mais nada.

Dave Grohl era o baterista dos Nirvana. Com a morte do Cobain, Grohl resolveu tentar a sua sorte noutro tipo de projecto. O primeiro album dos Foo Fighters foi todo planeado, composto e quase na íntegra interpretado por ele, só depois contratou os restantes membros da banda. Um génio.

John Paul Jones é o baixista e teclista dos Led Zeppelin. Ponto.

Never Deserved the Future será lançado no final de Outubro.

Elephants:

30 de julho de 2009

Olá campistas,

encontrámo-nos este ano outra vez.

Além de ir a banhos e pôr ao sol, que tal 500g disto para um bom Agosto de férias.

TV:
  • Mad Men (Rtp2)
  • 30 Rock (Rtp2)
  • The Office (Tvi)

Cinema:
A estrear:
  • Two Lovers
  • Public Enemies
  • Up

DVD recente:
  • Revolutionary Road
  • A Outra Margem
  • Paris, je t'aime

DVD clássico:
  • 12 Angry Man
  • Sweet Smeel of Success
  • Roman Holiday

Música:
Ao vivo:
  • Leonard Cohen. Lisboa, 30 de Julho.
  • Seal. Cascais, 31 de Julho.
  • Joss Stone. Cantanhede, 1 de Agosto.

Em casa:
  • Anthony and the Johnsons - The Crying Light
  • Rodrigo Leão & Cinema Ensemble - Mãe
  • Charlie Parker - Parker's Mood
Ler:
  • Richard Yates - Revolutionary Road
  • Valter Hugo Mãe - O remorso de baltazar serapião
  • Cormac McCarthy - The Road
Comer q.b.
Dormir q.b.
Preocupações 0g.
Agitar com companhia
e servir numa praia perto de si.

17 de julho de 2009

17 de Julho de 1959

Billie Holiday (1915-1959)

Morreu hoje Lady Day, rainha do jazz. Mergulhada em heroína, encontrámos-la num bastidor com cheiro a sovaco dum qualquer club da baixa Nova-Iorquina.
Lembrou-nos por escrito "Lady Sings The Blues (1956)" as suas nódoas mais negras e cortes mais profundos: violação em menor, prostituição em adolescente, alguns romances com a máfia e muitos com a droga.


Perpetuar-se-á como a voz do Jazz. Representava um Jazz metafísico, não eram apenas as suas roucas cordas vocais que ressoavam em quem a ouvia. Billie Holiday exudava a sua alma pelos poros do Jazz e abaixo da 14th Street ninguém ouvirá igual.
Daqui a 50 anos, em sua memória, além dum post ranhoso num blogue desconhecido, alguém abrirá uma rubrica de rádio assim:

Boa Noite.
Chamava-se Billie.
Foi a Maior.


Luther Vandross (1951-2005)


Este mês ( no passado dia 1) celebrou-se o 4º aniversário da morte de Luther Vandross.


Dispensa apresentações: 8 Grammys, e um vozeirão daqueles... Depois de fazer back vocals de grandes cantores como Streisand, Bowie, Ross, Flack, lá acharam que o rapaz até merecia uma oportunidade para cantar a solo.

Hum...de certeza??


Sempre que me lembro do seu nome, recordo imediatamente "Dance with my Father", e relembro a actuação dele juntamente com o amigo Stevie Wonder, a sua diva Dionne Warwick e a "chicken legs" Whitney Houston a cantar "That's What Friends Are For". Que falta faz à música.


Memorável. Arrepiante. Invejo ferverosamente cada uma das pessoas daquela assistência.



13 de julho de 2009

Optimus Alive!09 - dia 11 - Dave Matthews Band



Tinha de ser.

Portugal já precisava deles outra vez. Portugal gosta de boa música! Surpreendidos, "artistas" portugueses? Pois é...


Trinta e tal mil pessoas ali, quietas, com as costas a doer, de tantas horas em pé, à espera. E um sacana de um norte-americano a tossir ao meu lado. "Dude!!Pegas-me a p* da gripe e eu f*-te os cornos"


A 5 metros do palco, depois de me apaixonar pelas pernas et al da Fergie, esperando ansiosamente que a pitalhada à minha volta se sumisse dali depressa. Mas poucos saíram de lá. Fiquei apenas a 3, 4 metros do palco, não consegui avançar mais.


Dave Matthews não precisa de apresentações em Portugal. É um músico profissionalíssimo que leva muito a sério tudo o que faz e isso transpira para fora, tal como a sua banda. E para além do mais é bastante afável para com os fãs.

"It's an honor to play in the same stage Black Eyed Peas played." E muita gente aplaudiu. " It's an honor to play in the same stage Chris Cornell played" E toda a gente aplaudiu. "Thanks y'all for stickin' around for us" E toda a gente se riu.


Alinhamento característico da apresentação do novo álbum, com a típica estrutura mix, que envolve alguns clássicos e algumas estreias. Podiam tocar o que quisessem, até Led Zeppelin ou Bob Dylan, que ninguem arredava pé. Esperem lá, eles tocaram mesmo LZ e BD, no 2º (sim, segundo!!) encore.


A minha espectativa antes do concerto é que seria extasiante se eles tocassem uma destas: Everyday, When the World Ends, Gravedigger. Mas não tocaram. E já estava à espera pois já previa um alinhamento semelhante ao concerto do mês passado no Beacon Theater, em NY. E fiquei realizado na mesma.


Classicos como Ants Marching, #41, Two Step, Don't Drink the Water,You Might Dye Trying, Tripping Billies, e músicas novas como: Funny the Way it is, Aligator Pie, Spaceman fizeram as minhas delicias e as dos outros fãs, que completamente em delírio correspondiam ora com palmas ritmadas, a puxar pelo Carter Beauford(pra mim um dos melhores bateristas do mundo) ou pelo LeRoi (saxofonista da banda falecido recentemente). Notava-se que a banda se sentia tocada pelo acolhimento. Frases como "É bom estar de volta" e "Obrigado Lisboa" eram repetidas constantemente por Dave Matthews.


Momentos altos? Todos. O pico de êxtase surgiu em dois momentos: no momento da semi-ensaiada tirada da dupla Beauford-Coffin, no despique bateria-saxofone, e na "Two Step". Nesses 15 minutos da música, o público puxou pelos músicos durante 2, 3 min com sucessivos (ohhh oh eh ohh) só com a bateria e baixo como pano de fundo. Fenomenal.


Fica um primeiro encore com o sentido "carpe diem", nas palavras de Mário Rui Vieira, com as quais não podia concordar mais, com You Might Die Trying e Tripping Billies e um segundo encore com uma mistura da Stairway to Heaven com a All Along the Watchtower (parecia-me mesmo a Gravedigger, os acordes são os mesmos, ia-me passando!). Pena eles ainda não saberem português suficiente para saberem o que significa "E salta Dave, e salta Dave, olé, olé!!".


Nota: Carter Beauford distribuiu, à vontade, 40 baquetas pelo público. É um ritual antigo, que ele faz no final de cada concerto. Mas 40? Nunca visto. E eu que não fiquei com nenhuma, sniff! Fica P'ra próxima!

Optimus Alive!09 - dia 11 - Chris Cornell




Chris Cornell. Uma lenda viva.


Mal entra em palco e cativa-nos com o seu olhar maníaco, de bicho de palco, de quem adora música à sua maneira.


Fui ao alive!

Li na blitz que ele tinha feito um album com o Timbaland, e mal li isso fiquei tal e qual como se me acabassem de esfaquear o estômago. Não pode ser!


Então esse gigante que foi lançado com os Temple of God (a superbanda constituída por elementos dos posteriores Soundgarden e Pearl Jam)com o Vedder , que alcançou uma legião de fãs fanáticos com os Soundgarden, que foi cantar com os restantes membros dos RATM, e formaram os enormes Audioslave, acabara de trabalhar com o TIMBALAND???? Mas onde é que isto cabe na cabeça a alguém???


Pois é, mas algo me dizia que ele no dia 11 de Julho em Algés não estaria muito virado pra r&b. E não estava. Despachou algumas músicas do novo album em formato rock, o que as tornou bantante mais mastigáveis para a plateia. Não estava à espera que ele metesse a "Hunger Strike" no alinhamento, o que foi uma surpresa formidável, cantou o primeiro refrão da "Black Hole Sun" no preciso momento em que o sol desaparecia no firmamento por detrás do palco, cantou versões prolongadas da" Outshine" e da "Spoonman" que cativaram alguns dos fãs mais acérrimos. Mas a plateia estava um bocado fria para o meu lado. Um bocado espectantes, desconfiados. Infelizmente.


A banda parece uma banda de Guitar Hero. Ou seja, no guitar hero temos uma banda, onde somos guitarristas e tocamos covers de outras bandas, mas o nosso vocalista canta de maneira exactamente igual ao vocalista original (lol). Ali assisti à mesma cena: temos uma banda diferente que toca as músicas de outras bandas (muito bem) e cujo vocalista canta igual ao vocalista original. Se calhar faltam os cabelos mais compridos, ou mais curtos, não sei. Mas a voz é espectacular na mesma.


Muita gente fez cara feia e foi bastante contundente a mandar abaixo o Cornell nos últimos tempos. Eu, como fã, acho que ele está tão desapontado como eu com os resultados do seu recente projecto. Mas tentou, e bem, mostrar aos fãs que a música ainda está dentro dele, e como tal lançou-se às feras. Merece um mínimo de respeito por isso.


Nota geral: Gostei do concerto. "Thank You!!!" Nunca o tinha visto ao vivo, infelizmente, e como tal fiquei extasiado.

Por mim estás perdoado, mas que não voltes a fazer outra destas oh Chris! TIMBALAND?? Porra, pah...


28 de junho de 2009

His life? A real thriller... His career? No one will ever beat it...


Pois é, a personagem cujo conjunto de doenças que lhe foram (pseudo?) diagnosticadas faz tremer um hipocondríaco primário deixou-nos.


A notícia deixou-me atordoado, como a todo mundo, obviamente. O puto, o rapaz, o jovem que revolucionou a música a nível mundial de forma estonteante, comparável a Hendrix e a Presley deixou-nos um grande vazio. Alguma vez será suplantado? Duvido.


Que mais dizer? Debitar a discografia? Não me apetece. Os Jackson 5, posteriormente apenas Jacksons, nunca me disseram grande coisa, do que ouvi. O êxito surgiu pela novidade. Mesmo os primeiros albuns a solo. E de repente: "Off the Wall". Hum, espera lá, que isto tem sentido. "Thriller". E foi, é e será Rei. O Álbum. A forma numa época conturbada como um preto se impôs mundialmente com tanto exito saído dali... Grande Quincy Jones, o mestre. "Bad". Pode falar-se em confirmação? Não. Um grande album também, mas o que pode competir com o mais vendido de sempre?


A vida? Repleta de peripécias. Ainda bem que sou filho único, nem que seja só para não ter de aturar irmãos. Ainda bem que sou branco e saudável qb (sim, sou hipocondríaco), para n ter de suportar plásticas, testes, exames, outras operações, comprimidos, drogas e manias, etc. Ainda bem que não tenho dinheiro pra chamar à atenção o problema da fome no mundo, das favelas do brasil, de fundar e patrocinar dezenas de fundações para crianças, pois mais tarde ou mais cedo caíriam em cima de mim, fundamentadamente ou não.


Assim se cria uma era de 50 anos. E agora?

Fica aqui a minha homenagem.





beat it-MAJLopes.wav -

20 de maio de 2009

David e Rita - Hold Still

A minha favorita do David Fonseca.
Porque é com a Rita Red Shoes.
Porque é sobre a distância.
E porque nalguns planos a Rita me lembra a Audrey Hepburn.


24 de abril de 2009

"Gaivota"



Está tão brutal!

26 de março de 2009

MGMT


E a banda revelação de 2008, descubro-a em 2009.
São os MGMT, sigla para Management, a primeira designação do grupo.

São, com os Vampire Weekend, as primeiras grandes evoluções do indie-rock. O que os músicos da city "misturaram" com uma sonoridade étnica, dos cornos de África, este duo de Brooklyn "electrificou".
Experimentam um ambiente misto, de um lado o easy-listening, o pop, do outro uma vertente mais psicadélica, quase dance.
De tudo isto, resulta um som contagiante e passível de ser ouvido em qualquer ocasião.

O seu álbum mais recente, "Oracular Spectacular", começa logo com a sua estrela maior: #1 - Time to pretend, e continua a brilhar com #3 - The Youth e #5 - Kids.


Time To Pretend - MGMT

29 de janeiro de 2009

In the Year of 1967 #2


"Nights in White Satin"
- Moody Blues