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2 de maio de 2012

Haja respeito pelo futebol...


Custa-me a aceitar que nos dias de hoje queiram atribuir ao futebol uma equivalente falta de respeito à que nos impele a política, e que queiram até vituperar a sua importância nos mesmos moldes. Irrita-me encontrar constantemente gente que defende o clube atacando o que o clube do adversário fez em situações transatas, utilizando isso como subterfúgio. C'um raio, até parece que estão a discutir o que cada um dos partidos políticos fez ou não fez no governo! Haja respeito pelo futebol, meus senhores!

Não se pode defender  o fato de o nosso clube ter sido beneficiado com o fato de ter sido prejudicado uma mão cheia de vezes, ou atribuindo ao clube do detrator a mesma mão cheia de vezes em que foi beneficiado nesta época! Isso não  é argumentação, é argumentação política!! Por amor de Deus!! 

Podemos sempre aproveitar e falar no investimento em jogadores de qualidade, no aperfeiçoamento da filosofia de jogo, da quantidade de apoiantes que estiveram na bancada e como isso impeliu o nosso clube para a frente, conquistando a bola e dominando a sua posse por um maior período de tempo, criando até muitas oportunidades de perigo. Podemos defender que a filosofia deste treinador, com  sistemas e modelo de jogo que parecem criar uma grande identidade dentro do clube, que todos se revêem nos seus métodos, e que isso só pode criar uma atmosfera positiva que leva a bons resultados nas competições a médio-longo prazo! Isto sim, fomenta uma atitude positiva dos adeptos defendendo a sua própria equipa sem atacar as outras, simplesmente porque acreditam nela, na sua história e nas suas máximas desportivas, mesmo que esses resultados não apareçam no imediato. Agora nunca é de descurar o profissionalismo e a ética de desporto porque desde logo é possível que muitos adeptos, aqueles que tão apaixonadamente acreditam nesses alicerces íntegros, deixem de pagar as quotas e de ir assistir aos jogos no estádio, e passem a vê-los na televisão ou queiram saber apenas o resultado no final do jogo.
Por isso já tenho dito várias vezes e repito, não queiram passar a discutir futebol como se de política se tratasse, porque essa comparação falaciosa rebaixa o futebol a um nível de um assunto que não interessa a ninguém, o que não é verdade. O fundamental é mantermos a confiança ideológica com orgulho na nossa equipa por nos identificarmos com esta, senão nem vale a pena tentar defender algo em que nós próprios não acreditamos com tão frágeis argumentos.

5 de outubro de 2009

Portugal exemplar



Não encontrarão melhores notícias nos jornais que esta conclusão do relatório de Desenvolvimento Humano da ONU de 2009. Numa altura em que os portugueses dão 10,46% de votos (21 deputados) a quem defende um apertar das fronteiras e diz que o rendimento social de inserção só serve preguiçosos, é muito bom e enche-me de orgulho poder ainda ler coisas destas.

23 de setembro de 2009

O melhor número do Will Ferrell

Já era tempo de alguém defender as coitadas das seguradoras de saúde. E os pobres dos seus accionistas. Para não falar dos seus acossados administradores, que deixariam de ter os seus milhões de bónus.

Humor do bom, como activismo político.



E eu não estou a ser sarcástico, not at all.

P.S. - A do mini-zoo é muito boa.

27 de agosto de 2009

Há 70 anos...(I)


O tratado Molotov-Ribbentrop


23 de Agosto de 1939, Moscovo


Está prestes a começar a cerimónia de uma assinatura de um pacto que irá ter especial influência no conflito mundial que se avizinha.


Joachim von Ribbentrop está de pé, ao lado de Estaline, à espera da sua vez de assinar. Ocupando o cargo correspondente ao de Ministro dos Negócios Estrangeiros da Alemanha, está ansioso. Sente a responsabilidade. Graças a este tratado, o Führer terá menos preocupações. Este tratado permitirá à grande Alemanha a preocupação exclusiva com a frente ocidental. A URSS não colocará nenhuma objecção aos objectivos do Führer, sejam eles quais forem. Mas a Polónia será dos Alemães, sem nenhum tipo de entrave por parte dos comunistas. Isso deixa-o satisfeito. É ainda uma reiteração de pactos de não agressão e de transacções económicas entre os dois países. Que falta faz à Alemanha o petróleo que vem da URSS...

Mas sente-se nervoso, encontrando-se na presença de Joseph Estaline. Correm rumores que alguém teria deixado escapar nos corredores de Berlin que este se trata de um pacto temporário. Que quererá isto dizer?



Estaline olha atentamente enquanto o seu ministro Molotov assina o pacto bastante vantajoso. Não quer saber o que Hitler está a planear, apesar de já o adivinhar há muito. A sua URSS, mantida com pulso de ferro, encontra-se num estado lastimável. A ditadura comunista é claramente bastante mais frutuosa que os tempos iliterados czaristas, mas no entanto a pobreza mantém-se e é problemática. Assim, basta à URSS não se preocupar com Hitler, em troca de ouro e armamento para o seu exército miserável. As más linguas em Moscovo e no mundo dizem que Hitler assusta Estaline. Será provavelmente dos poucos homens ao cimo da terra que lhe metem respeito. Estaline assumidamente sente que não tem a visão de Hitler, nem a sua inteligência, o que o torna numa ameaça. Este pacto só vem trazer vantagens, principalmente porque assim a URSS fica com o báltico, em detrimento da Lituânia, e já pode tentar a tomada da Finlândia, um dos seus interesses imediatos. Toda esta troca de regiões de influência é benéfica para a Russia, portanto um bom negócio.


18 de junho de 2009

Um post sobre futebol...ou mais que isso.


Os americanos dizem que o soccer é um desporto para maricas.
Deixem-me dizer-lhes isto: estes jogadores têm-nos grandes.

8 de novembro de 2008

Barack Obama

É este o homem que mostrou ao mundo que o sonho afinal pode mesmo comandar a vida.

6 de novembro de 2008

Profecias de um miúdo fininho com um nome esquisito



" We've been asked to pause for a 'reality check'.

We've been warned against offering the people false hope.
But in the unlikely story that is America,
there has never been anything false about hope."

(Foi nos pedido uma pausa para 'cair na real'.
Fomos avisados para não oferecer a este povo falsas esperanças.
Mas na invulgar historia de que é feita a America,
Jamais houve algo de falso na esperança.)

Excerto do discurso de Barack Obama em New Hampshire após uma das suas primeiras vitórias nas primárias.



Nove meses depois, olhamos para esta premissa e solta-se-nos um sorriso. Não só pela forma como nos é apresentada mas sobretudo pela veracidade do seu conteúdo. Só naquele país uma história como a de Obama seria imaginável, quanto mais realizável.
Na madrugada da passada quarta-feira, pelas 2h30 (quando saiu a projecção para o estado de Ohio, indiciando um irreversível caminho para a eleição do democrata) fui envolvido por um sentimento quente, daqueles que vêm as nosso encontro quando assistimos a realização de um sonho.
Já não são só os seus discursos que inspiram. Agora também a história de vida de um miúdo fininho com um nome esquisito, nascido de dois continentes, ensinará que nada é impossivel, inclusivé que um indivíduo negro com 'Hussain' como nome do meio possa ser eleito presidente dos Estados Unidos da América.

Há apenas quatro anos, o nome Barack Obama era desconhecido para a maioria dos americanos.
Foi com o seu discurso na Convenção Democrata de 2004 que se deu a conhecer o actor do próximo grande capítulo dos Estados Unidos.
Finalizo o post com um excerto desse discurso.

"The audacity of Hope"

"I’m not talking about blind optimism here -- the almost willful ignorance that thinks unemployment will go away if we just don’t think about it, or the health care crisis will solve itself if we just ignore it. That’s not what I’m talking about. I’m talking about something more substantial. It’s the hope of slaves sitting around a fire singing freedom songs; the hope of immigrants setting out for distant shores; the hope of a young naval lieutenant bravely patrolling the Mekong Delta; the hope of a millworker’s son who dares to defy the odds; the hope of a skinny kid with a funny name who believes that America has a place for him, too."


31 de março de 2008

Ooopps, demasiado cedo.


"Para Jaime Gama, a Madeira é «a expressão de um vasto e notável progresso no País».

«A Madeira é bem o exemplo, com democracia, com autonomia, com a integração europeia de um vasto e notável progresso no País» , declarou.

Jaime Gama sustentou que a Madeira tem em Alberto João Jardim «um exemplo supremo na vida democrática do que é um político combativo». "

in "Sol", 28/03/08.


Não, inda não era o dia das mentiras menino Jaime Gama.
Era para adientar as horas, não os dias!!
Ai, ai...

Bem, utilizar a expressão "vida democrática" e Alberto João Jardim na mesma frase é só por si uma anedota e todos gostamos de uma palhaçada de vez em quando.

Falar em progresso e integração europeia é que já não tem graça nenhuma, sobretudo para os milhares de madeirenses que carecem destes e merecem que a sua real situação social e económica não seja abafada por diplomacias e politiquices.


"Em directo, Roque Martins, Presidente do Conselho Directivo do Centro Social da Madeira, revelou que existem 55 mil pobres na Madeira, representando uma taxa de cerca de 22%, acima da média nacional."

27 de fevereiro de 2008

Sarkozy... novamente


Educação.

Virtude acessória para um chefe-de-estado?

6 de fevereiro de 2008

Super-Tuesday

Não foi só "Radiações em Biomedicina" que me manteve acordado até horas destas.
A emocionante corrida (até isto os americanos impregnam de espectáculo) para a candidatura à Casa Branca também me entreteu noite dentro. Parece que fica tudo ainda em "águas de bacalhau" e o show continua para a semana.

A minha candidata é a Hilary, mas ninguem fala como Barack Obama. É genuinamente inspirador ouvi-lo. Como dizia o Ricardo Costa da SIC Notícias, é preciso meter as mãos nos bolsos para suprimir o impulso de o aplaudir.

Por isso, o vídeo abaixo. Algo que contém as palavras de Obama, a voz de John Legend e a figura de Scarlett Johansson não pode deixar de ser partilhado.

4 de fevereiro de 2008

Legislativas 2009

"O primeiro-ministro anunciou hoje a substituição, a seu pedido, dos ministros da Saúde e da Cultura e do secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, numa remodelação acolhida com fortes críticas à acção de Correia de Campos e a Isabel Pires de Lima."
in "O Público", 29/01/08.

Começou então, na semana passada, oficiosamente, a campanha eleitoral para as eleições legislativas de 2009.

3 de dezembro de 2007

Venezuela 1 - Rússia 0

VENEZUELA DICE 'NO' A LA CONSTITUICIÓN DE CHÁVEZ.
-1

partido de putin vence legislativas.
-0

3 de outubro de 2007

Desgraça (?) no PSD

Compreende-se as dificuldades que um partido como o PSD tenha em fazer oposição ao governo menos socialista desde o 25 de Abril. Mas nada justifica a palhaçada que observámos durante a campanha e eleições directas para seu líder.

Com a eleição limitada a militantes pagantes, a única troca de ideias que se assistiu era sobre quem era menos sério ou quem é que andava a pagar as quotas dos sociais-democratas, comprando-lhe o voto.
Quantas voltas terá dado Sá Carneiro no seu túmulo nas últimas semanas? A história do partido não merecia tanta vulgaridade.

Nem está aqui em questão o vencedor; fosse qual fosse, não limparia a mácula que fica no seio do PSD. Sobre a mudança de líder, digo apenas que o populismo sucede à demagogia.