2 de maio de 2012
Haja respeito pelo futebol...
5 de outubro de 2009
Portugal exemplar
23 de setembro de 2009
O melhor número do Will Ferrell
Humor do bom, como activismo político.
E eu não estou a ser sarcástico, not at all.
P.S. - A do mini-zoo é muito boa.
27 de agosto de 2009
Há 70 anos...(I)

23 de Agosto de 1939, Moscovo
Está prestes a começar a cerimónia de uma assinatura de um pacto que irá ter especial influência no conflito mundial que se avizinha.
Joachim von Ribbentrop está de pé, ao lado de Estaline, à espera da sua vez de assinar. Ocupando o cargo correspondente ao de Ministro dos Negócios Estrangeiros da Alemanha, está ansioso. Sente a responsabilidade. Graças a este tratado, o Führer terá menos preocupações. Este tratado permitirá à grande Alemanha a preocupação exclusiva com a frente ocidental. A URSS não colocará nenhuma objecção aos objectivos do Führer, sejam eles quais forem. Mas a Polónia será dos Alemães, sem nenhum tipo de entrave por parte dos comunistas. Isso deixa-o satisfeito. É ainda uma reiteração de pactos de não agressão e de transacções económicas entre os dois países. Que falta faz à Alemanha o petróleo que vem da URSS...
Mas sente-se nervoso, encontrando-se na presença de Joseph Estaline. Correm rumores que alguém teria deixado escapar nos corredores de Berlin que este se trata de um pacto temporário. Que quererá isto dizer?
Estaline olha atentamente enquanto o seu ministro Molotov assina o pacto bastante vantajoso. Não quer saber o que Hitler está a planear, apesar de já o adivinhar há muito. A sua URSS, mantida com pulso de ferro, encontra-se num estado lastimável. A ditadura comunista é claramente bastante mais frutuosa que os tempos iliterados czaristas, mas no entanto a pobreza mantém-se e é problemática. Assim, basta à URSS não se preocupar com Hitler, em troca de ouro e armamento para o seu exército miserável. As más linguas em Moscovo e no mundo dizem que Hitler assusta Estaline. Será provavelmente dos poucos homens ao cimo da terra que lhe metem respeito. Estaline assumidamente sente que não tem a visão de Hitler, nem a sua inteligência, o que o torna numa ameaça. Este pacto só vem trazer vantagens, principalmente porque assim a URSS fica com o báltico, em detrimento da Lituânia, e já pode tentar a tomada da Finlândia, um dos seus interesses imediatos. Toda esta troca de regiões de influência é benéfica para a Russia, portanto um bom negócio.
18 de junho de 2009
Um post sobre futebol...ou mais que isso.
Deixem-me dizer-lhes isto: estes jogadores têm-nos grandes.
8 de novembro de 2008
6 de novembro de 2008
Profecias de um miúdo fininho com um nome esquisito
" We've been asked to pause for a 'reality check'.
We've been warned against offering the people false hope.
But in the unlikely story that is America,
there has never been anything false about hope."
(Foi nos pedido uma pausa para 'cair na real'.
Fomos avisados para não oferecer a este povo falsas esperanças.
Mas na invulgar historia de que é feita a America,
Jamais houve algo de falso na esperança.)
Nove meses depois, olhamos para esta premissa e solta-se-nos um sorriso. Não só pela forma como nos é apresentada mas sobretudo pela veracidade do seu conteúdo. Só naquele país uma história como a de Obama seria imaginável, quanto mais realizável.
Na madrugada da passada quarta-feira, pelas 2h30 (quando saiu a projecção para o estado de Ohio, indiciando um irreversível caminho para a eleição do democrata) fui envolvido por um sentimento quente, daqueles que vêm as nosso encontro quando assistimos a realização de um sonho.
Já não são só os seus discursos que inspiram. Agora também a história de vida de um miúdo fininho com um nome esquisito, nascido de dois continentes, ensinará que nada é impossivel, inclusivé que um indivíduo negro com 'Hussain' como nome do meio possa ser eleito presidente dos Estados Unidos da América.
Há apenas quatro anos, o nome Barack Obama era desconhecido para a maioria dos americanos.
Foi com o seu discurso na Convenção Democrata de 2004 que se deu a conhecer o actor do próximo grande capítulo dos Estados Unidos.
Finalizo o post com um excerto desse discurso.
"The audacity of Hope"
"I’m not talking about blind optimism here -- the almost willful ignorance that thinks unemployment will go away if we just don’t think about it, or the health care crisis will solve itself if we just ignore it. That’s not what I’m talking about. I’m talking about something more substantial. It’s the hope of slaves sitting around a fire singing freedom songs; the hope of immigrants setting out for distant shores; the hope of a young naval lieutenant bravely patrolling the Mekong Delta; the hope of a millworker’s son who dares to defy the odds; the hope of a skinny kid with a funny name who believes that America has a place for him, too."
30 de maio de 2008
Batman e Robin
Dupla implacável.
Durão Barroso, o herói e o orgulho nacional e Manuela Ferreira Leite, a mui respeitável, competente e "social-democrata" dama-de-ferro.
«O Instituto Nacional de Estatística (INE) procedeu a uma acentuada revisão dos números sobre a desigualdade na repartição do rendimento. Embora não tenha alterado a posição de Portugal como campeão do fenómeno na União Europeia, a alteração fez com que o primeiro ano de governação de José Sócrates - 2005 - deixasse de poder ser apontado como o período com maior fosso entre pobres e ricos de que há registo.
O pico das desigualdades, medidas pela distância que separa o rendimento dos 20% mais ricos dos 20% mais pobres, situa-se agora em 2003, altura em que o País era dirigido pelo governo social-democrata de Durão Barroso.»
31 de março de 2008
Ooopps, demasiado cedo.
"Para Jaime Gama, a Madeira é «a expressão de um vasto e notável progresso no País».
«A Madeira é bem o exemplo, com democracia, com autonomia, com a integração europeia de um vasto e notável progresso no País» , declarou.
Jaime Gama sustentou que a Madeira tem em Alberto João Jardim «um exemplo supremo na vida democrática do que é um político combativo». "
in "Sol", 28/03/08.
Não, inda não era o dia das mentiras menino Jaime Gama.
Era para adientar as horas, não os dias!!
Ai, ai...
Bem, utilizar a expressão "vida democrática" e Alberto João Jardim na mesma frase é só por si uma anedota e todos gostamos de uma palhaçada de vez em quando.
Falar em progresso e integração europeia é que já não tem graça nenhuma, sobretudo para os milhares de madeirenses que carecem destes e merecem que a sua real situação social e económica não seja abafada por diplomacias e politiquices.
"Em directo, Roque Martins, Presidente do Conselho Directivo do Centro Social da Madeira, revelou que existem 55 mil pobres na Madeira, representando uma taxa de cerca de 22%, acima da média nacional."
27 de fevereiro de 2008
6 de fevereiro de 2008
Super-Tuesday
A emocionante corrida (até isto os americanos impregnam de espectáculo) para a candidatura à Casa Branca também me entreteu noite dentro. Parece que fica tudo ainda em "águas de bacalhau" e o show continua para a semana.
A minha candidata é a Hilary, mas ninguem fala como Barack Obama. É genuinamente inspirador ouvi-lo. Como dizia o Ricardo Costa da SIC Notícias, é preciso meter as mãos nos bolsos para suprimir o impulso de o aplaudir.
Por isso, o vídeo abaixo. Algo que contém as palavras de Obama, a voz de John Legend e a figura de Scarlett Johansson não pode deixar de ser partilhado.
4 de fevereiro de 2008
Legislativas 2009
in "O Público", 29/01/08.
Começou então, na semana passada, oficiosamente, a campanha eleitoral para as eleições legislativas de 2009.
3 de dezembro de 2007
Venezuela 1 - Rússia 0
-1
partido de putin vence legislativas.
-0
3 de outubro de 2007
Desgraça (?) no PSD
Com a eleição limitada a militantes pagantes, a única troca de ideias que se assistiu era sobre quem era menos sério ou quem é que andava a pagar as quotas dos sociais-democratas, comprando-lhe o voto.
Quantas voltas terá dado Sá Carneiro no seu túmulo nas últimas semanas? A história do partido não merecia tanta vulgaridade.
Nem está aqui em questão o vencedor; fosse qual fosse, não limparia a mácula que fica no seio do PSD. Sobre a mudança de líder, digo apenas que o populismo sucede à demagogia.

