Os Filmes - E eu.
4:00 da manhã, apercebo-me a andar às voltas no meu quarto, devo estar nisto há um bom quarto de hora.
Tenho sono, tenho aulas amanhã, mas como dormir se o meu estado de arrebatamento não me permite parar quieto, quanto mais deitar. Motivo: acabei de ver um filme, no caso "The Wrestler".
Nesta inquietude paro de frente para o poster do "Rocky" e relembro-me das vezes que a cassete do filme passou no meu video VHS, e do meu igual êxtase e admiração pela aquela história, por aquele personagem.

4:00 da manhã, chego a casa. Abro os portões, ponho o carro, desligo-o, fecho os portões. Faço tudo isto em 'piloto-automático', enlevado, quase alienado das minhas próprias acções.
Encontro-me absorto, aquele estado de espirito que nos assoma algum tempo após momentos de comoção. Ando nisto há meia-hora, desde que saí do cinema.
Poucas palavras terei trocado depois de me sentar para ver "Gran Torino". Desta vez, não são as memórias, a saudade ou a melancolia que me consomem. Será mais a surpresa, o espanto e o pasmo, todos de cariz emotivo, que me bloqueiam o sistema.
Concordo com quem disse: "Quem não tem capacidade para ser surpreendido, está morto." Pelo menos para as artes estará decerto morto. Agradeço por isso, esta minha abertura ao espanto.
É por isso que gosto de cinema. É por este arrabatar, sobretudo emocional, mas também contemplativo, é por estas exaltações interiores que esta arte, mais que qualquer das outras, me provoca. É certo que são relativamente raras as obras com essa capacidade, e por isso mesmo, a alegria é maior quando encontramos películas de tal magnitude, não apenas nos arquivos cinematográficos mas também em objectos contemporâneos, como são as duas obras que trouxe para exemplo.
Longa vida ao cinema.
4:00 da manhã, apercebo-me a andar às voltas no meu quarto, devo estar nisto há um bom quarto de hora.
Tenho sono, tenho aulas amanhã, mas como dormir se o meu estado de arrebatamento não me permite parar quieto, quanto mais deitar. Motivo: acabei de ver um filme, no caso "The Wrestler".
Nesta inquietude paro de frente para o poster do "Rocky" e relembro-me das vezes que a cassete do filme passou no meu video VHS, e do meu igual êxtase e admiração pela aquela história, por aquele personagem.

4:00 da manhã, chego a casa. Abro os portões, ponho o carro, desligo-o, fecho os portões. Faço tudo isto em 'piloto-automático', enlevado, quase alienado das minhas próprias acções.
Encontro-me absorto, aquele estado de espirito que nos assoma algum tempo após momentos de comoção. Ando nisto há meia-hora, desde que saí do cinema.
Poucas palavras terei trocado depois de me sentar para ver "Gran Torino". Desta vez, não são as memórias, a saudade ou a melancolia que me consomem. Será mais a surpresa, o espanto e o pasmo, todos de cariz emotivo, que me bloqueiam o sistema.
Concordo com quem disse: "Quem não tem capacidade para ser surpreendido, está morto." Pelo menos para as artes estará decerto morto. Agradeço por isso, esta minha abertura ao espanto.
É por isso que gosto de cinema. É por este arrabatar, sobretudo emocional, mas também contemplativo, é por estas exaltações interiores que esta arte, mais que qualquer das outras, me provoca. É certo que são relativamente raras as obras com essa capacidade, e por isso mesmo, a alegria é maior quando encontramos películas de tal magnitude, não apenas nos arquivos cinematográficos mas também em objectos contemporâneos, como são as duas obras que trouxe para exemplo.
Longa vida ao cinema.
Gran torino :D eu bem te vi xd foi tão brutal o filme! o the wrestler ainda está na fila... xd
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